Meu Vinho Humano...



Quero tecer o pavor na minha teia
Ao prender, indefesa, a sua alma
Um prisioneiro na minha cadeia
E eu sou a platéia que aplaude...

Degustando o sabor da tua veia
Sufocando-o num canto escondido
Desesperado tu gritas, esperneia...
E eu transformando-o no meu absinto...

Meu vinho humano, meu vício!
Um capricho ao meu critério
Depois de morto (oh que disperdício!)
Serás mais um no meu cemitério...


autoria: lady Morphyna








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